Todos sabemos que as tecnologias de Big Data estão em ascensão. E obviamente tal cenário impulsiona a criação de grandes oportunidades de carreira para profissionais de TI. Mas, infelizmente as chances não são para todos.
Em 2011 um relatório publicado pela consultoria McKinsey & Co, divulgou que os Estados Unidos podem enfrentar, em 2018, uma carência de 140 mil a 190 mil profissionais com "talentos analíticos profundos" e de 1,5 milhão de pessoas capazes de estudar dados para tomar decisões de negócios. Será que esse quadro se repete em solo nacional?
A análise de grandes conjuntos de dados se tornará uma base-chave de competição, sustentando novas ondas de crescimento da produtividade, inovação e excedente do consumidor, desde que as políticas e os facilitadores estiverem no lugar certo.
As empresas têm buscado por profissionais com um conjunto completo de habilidades para concretizar as promessas de Big Data de promover vantagem competitiva.
Que talentos deve reunir um profissional em Big Data?Que tipo de competências são necessárias para conquistarmos um emprego nesta área?E em termos de formação, qual qualifica alguém para trabalhar neste segmento?
Não se enganem: "Não há uma unanimidade para o que seja ter o perfeito perfil do profissional de Big Data".
Um profissional de Big Data diariamente analisará grandes quantidades de dados para entender clientes, desenvolver produtos e reduzir custos operacionais. Além disso poderá criar análises extraídas dos dados dos seus clientes (com a permissão deles) para criar produtos.
Talvez possamos separar os perfis dos profissionais de Big Data em quatro vertentes:
Cientista dados,Arquiteto de dados,Visualizador de dados eAgente de mudança de dados.
Certamente não há padrão para os títulos e respectivas senioridades dos cargos. O que uma empresa chama de analista de dados, por exemplo, pode ser definido de outra forma em diferentes companhias. Talvez alguns profissionais nem mesmo carreguem o termo Big Data no título. E, embora os títulos não sejam sempre os mesmos, alguns, como cientista de dados e arquiteto de dados estão tornando-se mais comuns.
Mas como identificamos esses profissionais? Que habilidades devem ter?
Talvez as habilidades mais citadas incluam conhecimentos em:
Matemática,Estatística,Análise de dados,Análise de negócios eProcessamento de linguagem.
Curiosidade faz a diferença: Há uma tendência pela busca de talentos que tenham atuado como desenvolvedores de aplicativos e engenheiros de software, mais do que profissionais que trabalharam na operação de TI.
Isso não quer dizer que especialistas em operações de TI não sejam necessários para a estratégia de Big Data. Afinal, eles desenham a infraestrutura e apóiam os sistemas de Big Data. Sem eles, a empresa não pode fazer nada. Eles estão construindo infraestruturas impressionantes, mas não necessariamente fazem a análise.
Funcionários de TI podem aprender rapidamente. Isso porque a maioria dos postos de trabalho emergentes em Big Data exige conhecimento de programação e capacidade de desenvolver aplicações e alinhamento com os negócios.
Talvez atributos como curiosidade e criatividade importem mais para o profissional do que a própria área de estudo ou credencial acadêmica.
Procura-se tempero científico
Não faz muito tempo, curiosidade, criatividade e comunicação não eram pontos enfatizados em departamentos de TI.
O cientista de dados reúne três importantes características:
Tecnológica (TI, hardware e software),Quantitativa (estatística, matemática, modelagem e algoritmos) e deNegócios (domínio da área).
Os profissionais bem-sucedidas têm o lado quantitativo aguçado. Conhecem a tecnologia, mas não a executam. Eles dependem da TI.
A Big Data também exige um tempero científico. O talento da área precisa ser intelectualmente flexível o suficiente para mudar rapidamente seus pressupostos e abordagens diante dos problemas.
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