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O que é o fenômeno chamado BIG DATA?
Os Metadados são dados sobre outros dados, que acabam se tornando pistas que deixamos em praticamente qualquer interação que fizermos na internet - mandar e-mails, conversar em redes sociais, pesquisar ou acessar sites, tudo isso gera uma série de informações referentes a localização, tempo, tipo de conteúdo, origem e destino, entre outras. Mesmo que não seja comum o acesso ao conteúdo em si, a interconexão entre os Metadados pode fornecer um perfil complexo da pessoa em questão:
Os Metadados são dados sobre outros dados, que acabam se tornando pistas que deixamos em praticamente qualquer interação que fizermos na internet - mandar e-mails, conversar em redes sociais, pesquisar ou acessar sites, tudo isso gera uma série de informações referentes a localização, tempo, tipo de conteúdo, origem e destino, entre outras. Mesmo que não seja comum o acesso ao conteúdo em si, a interconexão entre os Metadados pode fornecer um perfil complexo da pessoa em questão:
- com quem mais conversa,- que lugares frequenta,- quais os seus horários,- que tipo de assunto o interessa.
O MIT Media Lab colocou no ar no final de junho o Immersion, um web app através do qual usuários do Gmail podem criar gráficos com os seus próprios Metadados das suas contas.
Para usar o Immersion, é preciso conceder autorização ao MIT para acessar a conta e coletar informações como os destinatários, CCs e horas de envio dos e-mails.
O experimento do MIT não acessa dados dos campos de assunto e do corpo do e-mail. Os usuários podem apagar seus dados do sistema a qualquer momento.
O app cresce em importância depois da revelação de que a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos estava coletando Metadados sobre as ligações telefônicas de milhões de americanos, além de cooperar com empresas como Google, Facebook e outras para coletar dados de acessos.
É isso o que quer mostrar o físico chileno César Hidalgo, pesquisador-chefe do grupo Macro Connections (Macro Conexões) no Media Lab do Massachussetts Institute of Technology (MIT).
A intenção dos pesquisadores do MIT, no entanto, não é conscientizar as pessoas sobre a quantidade de informação pessoais as quaisos governos podem ter a partir de Metadados, mas utilizarmos os seus gráficos como uma forma de insight sobre a nossa própria vida.
Experimente o Immersion e descubra mais sobre a sua rede de contatos, clique aqui. Para saber mais sobre a pesquisa de César Hidalgo, visite o site do grupo Macro Connections do Media Lab (MIT)
Este aplicativo foca justamente no tema dos Metadados O programa pede acesso à sua conta do Gmail e, em poucos segundos, mostra o nível de complexidade que é possível extrair daqueles aparentemente inofensivos dados. Através de uma série de gráficos interativos, o Immersion expõe os seus principais contatos em diferentes períodos do tempo, assim como estabelece relações sofisticadas entre as pessoas com as quais você se comunica.
O projeto está baseado nos Metadados. Então lembre-se, parta da sua vida está na web, seus dados, seu histórico. E a maior parte disso fica escondido nos Metadados, que não lhes são acessíveis.
O Immersion foi criado por Daniel Smilkov, Deepak Jagdish e César Hidalgo como uma reflexão sobre os dados 'invisíveis' e as relações que vamos construindo ao longo da nossa vida digital.
Os Metadados não são mais do que registros de inscrições em sites, mas há outros programas como o PRISM, que podem incluir conteúdos.
O Immersion, assim como o PRISM, analisa apenas Metadados ou seja, o "envelope" das mensagens, que mostra de onde elas vieram e para onde foram.
Quem acha que analisar só Metadados é tranquilo e não afeta a privacidade se surpreenderá no futuro. O mero endereçamento revela muito: círculos sociais, grau de proximidade e mais. Imagine o que o acesso ao conteúdo vem revelando às empresas que têm acesso a eles.
Tags: BIG DATA, GMail, César Hidalgo, MIT, MIT Media Lab, Immersion, metadados, PRISM,
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