Infográficos - AIRBUS A380


AIRBUS A380 foi desenvolvido e construído pela Airbus S.A.S. (EADS Systems), e é o maior avião comercial de passageiros da história. É frequentemente de Superjumbo e fez seu primeiro vôo experimental em 27 de abril de 2005 em Toulouse, França.




AIRBUS A380 demorou mais de dez anos e custou cerca de 12 bilhões de euros ou (R$ 35,1 bilhões) para ser desenvolvido.


Com 80 metros de envergadura, dois andares e capacidade para 555 passageiros (pode chegar a 850 em configuração de classe econômica), o novo avião da francesa Airbus superou o top de linha da Boeing. A americana tinha até hoje o maior avião comercial, com capacidade para 416 pessoas (ou até 524 em configuração de classe econômica). O avião da Boeing pode voar 13.450 quilômetros sem escala. Já o AIRBUS A380 alcança 15 mil quilômetros.

Vôos teste com passageiros
4 de Setembro de 2006 - Um AIRBUS A380 com 474 funcionários da EADS fez seu primeiro vôo com passageiros partindo e retornando para a cidade de Toulouse na França com objetivo de verificar os serviços de bordo.
19 de março de 2006 - Um A380 com 483 passageiros incluindo funcionários da EADS, Lufthansa e jornalistas fez seu primeiro vôo para os Estados Unidos. Objetivo foi ajustar os sistemas de vôo com as diversas escalas.


Vôos teste com passageiros
O vôo inaugural do AIRBUS A380 foi realizado no dia 25 de outubro de 2007, entre Singapura e Sydney.

Decolou do aeroporto de Changi às 08:16 (01:16 GMT), com 455 passageiros a bordo, e pousou em Sydney às 8:23 (GMT).

Singapore Airlines vendeu os bilhetes do voo num leilão de beneficência e doou os cerca de 2 milhões de dólares (1,4 milhões de euros) recebidos à Associação do Câncer de Pulmão de Singapura, a dois hospitais infantis de Sydney e à organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras.

AIRBUS A380 incorpora 30 anos de inteligência aplicada em inovação pela Airbus nos seus novos produtos. O resultado é um avião de passageiros no topo da escala em termos de eficácia operacional, eficiência e rentabilidade.

O double-deck jetliner trouxe reduções significativas de peso pelo uso de materiais avançados, os quais compõem 25 por cento da sua estrutura, além de benefícios de confiabilidade, peso e custo dos novos sistemas. Por exemplo o sistema hidráulico que opera em um nível de pressão de 5.000 psi.

Ao produzir apenas cerca de 75g de CO2 por passageiro por quilômetro - o que está bem abaixo dos limites internacionais atuais - o A380 também está apoiando o compromisso do setor de transporte aéreo para minimizar as emissões de gases que causam o efeito estufa.




O A380 no Brasil

A estreia do gigante em aeroportos brasileiros aconteceu no dia 10 de dezembro de 2007 no Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo, vindo de Buenos Aires onde se apresentou às Aerolinhas Argentinas, a qual adquiriu 3 aeronaves.

No primeiro dia da visita, foi demonstrado o interior do AIRBUS A380 para convidados, deixando surpreendidos todos os passageiros e funcionários do GRU. A aeronave fez um vôo de demonstração para jornalistas e empresários no dia 11 de dezembro até a cidade de Curitiba no Aeroporto Internacional Afonso Pena (sem executar procedimentos de aproximação e pouso, permanecendo no marcador externo da terminal CWB) em um total de 1 hora e 50 minutos.

Já a segundo visita, ocorreu no dia 22 de março de 2012, tocando o solo às 00h02. A aeronave de prefixo F-WWDD veio para um evento promocional da Airbus.

Várias companhias Emirates AirlinesLufthansaAir France e British Airways que fazem constante uso do Aeroporto de Guarulhos demonstraram interesse em operá-lo em suas rotas para o Brasil, porém serão necessárias alterações nas pistas, o que, segundo as mesmas, dificilmente será objeto de utilização antes de 2011.

Em setembro de 2011, a Infraero autorizou a Emirates Airlines a operá-lo em Guarulhos após um pedido formal da empresa para isso. Na época, técnicos fizeram inspeções na pista para verificar se ela poderia atender com segurança a aeronave e a única restrição foi que, devido ao tamanho da pista, há necessidade de se desligar os motores externos do superjumbo no momento do pouso.

Com dois motores de cada lado e envergadura de quase 80 metros, o Airbus A380 deveria operar em pistas de categoria F pelos padrões da Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), 60 metros de largura e outros 7,5 metros de escape em cada lado (até 80 metros de envergadura). Estas pistas existem em poucos lugares do mundo, em especial no Oriente Médio. Já as pistas brasileiras, como Guarulhos, são de categorias E, com 45 metros de largura e mais 7,5 metros de acostamento em cada lateral (até 65 m de envergadura).

Para que o pouso seja realizado com tranquilidade, a restrição é de que os motores do lado externo sejam desligados no momento do pouso para evitar que haja sucção de algum material, diz a Infraero. 

Autoridades aeronáuticas européias certificaram operações do Airbus A380 em pistas E ao redor do mundo desde que obedecido este procedimento, que não interferiria na quantidade de carga ou de passageiros transportados.

Emirates Airlines queria descer com o Airbus A380 em Guarulhos às 18h e decolar às 2h, um horário não compatível com o grande volume de voos no aeroporto. A contraproposta da Infraero foi para o superjumbo pousar uma hora mais tarde do previsto.

As negociações se arrastaram e a previsão da empresa iniciar os voos com o Airbus A380  estimada para março de 2012, foi adiada para o segundo semestre deste, conforme a Infraero.

Airbus Industrie confirmou o desenvolvimento de uma versão de maior alcance do seu atual Airbus A380-800, para uso pela British Airways. O aparelho teria peso máximo de decolagem superior (573 toneladas) e autonomia 190 Km superior, podendo voar a distâncias de até 15360 Km. As entregas desses aviões está prevista para 2013.


Dados ambientais do A380 da Emirates

Airbus A380 da Emirates consome até 20% menos combustível por poltrona do que seu concorrente mais próximo.

Este é o avanço mais considerável na redução do consumo de combustível e emissões em quatro décadas.

Menor consumo de combustível significa menos emissões de CO2. O Airbus A380 da Emirates produz menos de 75g de CO2 por passageiro quilômetro, quase metade da meta de emissões europeias para carros fabricados a partir de 2008.

Airbus A380 usa uma série de materiais leves que correspondem a 25% da sua estrutura.

Os motores Engine Alliance GP7200 atendem confortavelmente os novos padrões rígidos de nível de ruído ICAO Stage Four.

A frota da Emirates, incluindo os Airbus A380  possuem uma eficiência de combustível de 30%, superior a média global da ICAO.

Aeronaves maiores significam menos decolagens e aterrissagens (em relação aos passageiros, isto seria o equivalente a voar em até sete tipos de aeronaves menores, para algumas versões do Emirates Airbus A380).

A Emirates continua a trabalhar lado a lado com a Airbus para reduzir ainda mais o peso dos Airbus A380s no futuro.

A média de idade da frota da Emirates é menos da metade da média de idade da frota de muitas companhias aéreas europeias, o que significa que a tecnologia mais moderna e as inovações em eficiência são características das nossas aeronaves.



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